Preparação e Acompanhamento Favorecem Sucesso Na Carreira (Penser no Diário do Comércio)

Eles já exercem a função de executivos e têm um know-how considerável. Muitos já habitaram grandes metrópoles, como Nova York, e têm em mãos a liderança de startups e empresas de tecnologia. Mesmo com experiência na bagagem, muitos profissionais têm procurado por capacitação para acelerar seu desenvolvimento. “Lidar com pessoas e suas diferentes personalidades é um aprendizado constante. A nova geração é diferente e eu preciso me atualizar constantemente”, diz o CEO da Warren, Tito Gusmão.

Executivo há 15 anos, e em busca de se tornar um gestor melhor, Gusmão procurou pelo processo de capacitação. “O maior desafio, sem dúvida, é exercitar o autoconhecimento. Aprendi a reconhecer melhor os equívocos e achar respostas para as questões”, afirma.

Para o diretor da Penser, Fernando Pacheco, a falta de aprimoramento é um dos principais desafios enfrentados por jovens executivos, gestores e empreendedores. “A ausência de liderança adequada pode gerar diversos problemas dentro da empresa”. De acordo com a Harvard Business Review, 57% dos profissionais afirmam que a falta de direcionamento claro é o maior problema de liderança das empresas e 91% dos funcionários dizem que problemas de comunicação podem prejudicar executivos. Já para a Blanchard Company, 32% do turnover pode ser evitado através de melhores habilidades de liderança. E, de acordo com Rosen and Brown, do livro Leading People, 50% da baixa produtividade dos funcionários vêm da falta de habilidades de liderança dos gestores.

Pacheco tem oferecido mentoria a executivos e empreendedores, principalmente da área de tecnologia, e identifica a falta de capacitação como a principal falha de quem deseja liderar. “Quanto mais rápido o profissional buscar por essa qualificação, melhor serão os resultados obtidos. E não para por aí, pois os desafios de gestão aparecem em todos os novos momentos da empresa. Os líderes precisam se reinventar o tempo inteiro”, afirma.

E, apesar de parecer assunto de grandes companhias, metas, controles, direcionamento da equipe e estrutura organizacional podem ser fundamentais para que uma empresa, em seus primeiros estágios ou em fase de tração, consiga prosperar. Executivo há quatro anos, Guilherme Valgas, head de marketing da EmCasa, percebeu logo que precisava saber mais sobre gestão de pessoas, feedbacks e liderança. “Meu foco era me desenvolver e garantir que as pessoas sob minha gestão atingissem os próprios objetivos, enquanto também conquistavam os objetivos da empresa”, explica. Segundo ele, um dos maiores benefícios de se capacitar é ver o crescimento das pessoas. “A capacitação possibilita a superação de desafios e a reinvenção como profissional. O segundo ponto é ver o quanto a gente, na posição de liderança, pode aprender com nossa própria equipe. É sensacional!”, afima.

Já o empresário mineiro Flavio Santos, diretor de relacionamento da Smartalk, percebeu que precisava se aperfeiçoar dentro da carreira executiva no momento em que se dispôs a assumir um novo projeto dentro da empresa. “Eu sairia de diretor de área e assumiria o papel de CEO de uma nova operação. Por isso, entender o ecossistema do projeto era fundamental. Eu tinha um know-how muito grande de gestão de pessoas e de área, mas precisava aperfeiçoar minha visão geral sobre a empresa e me tornar mais estratégico”, diz.

A capacitação foi fundamental para que Santos encarasse o novo desafio. “Busquei esse coaching de carreira com o objetivo de me preparar e ficar pronto para assumir a liderança da empresa e ser o CEO da nova operação.” Segundo o empresário, o principal ganho foi o exercício de se questionar e avaliar sua capacidade como executivo. “Me senti fora da zona de conforto. No processo de capacitação, avaliei meus pontos positivos e negativos. Muitas vezes, a autoavaliação chega a ser desconcertante, mas é justamente esse movimento que nos leva a pensar fora da caixa e evoluir.

“É essencial que o líder se capacite. O foco é aprender bases de autoconhecimento, comunicação, inteligência emocional, influência e feedback, além de mecanismos de gestão. São ferramentas que farão toda diferença para engajar colaboradores, ampliar a leitura de cenários e acelerar a produtividade e resultados de si mesmos, dos liderados e das empresas”, conclui Pacheco.

(Publicado originalmente no dia 13/11/2018 – Diário do Comércio)

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