Um dos primeiros livros ditos auto-ajuda que li e me interessei foi “O Poder do Hábito”. Como uma pessoa ansiosa que busca na disciplina ajuda para se manter nos trilhos, o livro de Charles Duhigg caiu como uma luva. Neste título o autor diz que hábitos surgem pois o cérebro quer poupar esforço a todo momento e eles permitem que nossa mente desacelere.
Uma rotina é importante pois ela é a responsável por nos fazer alcançar nossos objetivos, desde que esteja alinhada com um propósito. Estas práticas regulares mantém nossas vidas estruturadas e ajudam a manter nosso corpo e mente saudáveis, assegurando que estamos conscientes de nossa existência, sendo essenciais para momentos caóticos, como afirma este artigo.
Porém, apesar de essenciais, muitas vezes criamos respostas e comportamentos padrões que são negativos para nossa vida pessoal e profissional. Pensando nisso, que tal pensar em bons hábitos que podem impactar positivamente na sua vida e assim também sua carreira?
1.Pratique atividades físicas
Mesmo em dias ruins sempre me forço a sair de casa para praticar minhas atividades físicas (sou apaixonada por tecido acrobático e kung fu), e é visível minha transformação de humor antes e depois desses momentos, principalmente em dias que estou mais triste ou irritada. Estudos comprovam que praticar 20 minutos de atividade física diariamente melhora o humor por até 12 horas depois de finalizado o exercício. Além disso, exercitar-se melhora na sensação de fadiga, autoestima e a confiança, além de é claro ser ótimo para a saúde.
2. Mantenha-se conectado (com pessoas)
Comecei a perceber, principalmente depois de começar a trabalhar no modelo home office, que me sinto bem quando encontro amigos pelo menos uma vez na semana. Apesar das redes sociais estarem presentes cada dia mais nas nossas vidas, o contato com pessoas queridas são o segredo para atingir o bem-estar. Gerencie e priorize estes momentos que podem ser com seu companheiro em casa, filhos, ou até mesmo um café durante a semana.
3. Tenha um diário
Comecei a escrever quando entrei na adolescência e mantenho isso até os tempos atuais (hoje tenho 31), e quando estou naqueles dias de cabeça explodindo, sei que alguns minutos esvaziando minhas ideias do papel me acalmam demais.
Apesar de uma imagem de uma menina de 12 anos vir em sua mente, estudos mostram que ter um diário pode melhorar sua qualidade de vida. Escrever ajuda a descobrir objetivos, limpar a mente e ainda auxilia na conexão de pensamentos, sentimentos e comportamentos, pois requer aplicação do lado analítico e racional do cérebro. Este hábito pode te ajudar a melhorar o humor e o bem-estar, reduzir sintomas de depressão e ansiedade antes de eventos importantes (como uma entrevista, por exemplo) e ainda melhora a memória.
4. Planeje-se
Demorei muito tempo para me ajustar com os famosos bullet journals, ou “to-do lists“, mas quando se pega o jeito, elas são o melhor método de planejamento. Criar listas de coisas para fazer ajuda a memória, pois com este “trabalho extra” o cérebro fixa melhor a informação, transforma metas abstratas em ações reais e você ainda pode encontrar tempo para coisas que você não conseguia fazer.
5. Mantenha bons hábitos mude os ruins
Para uma ação virar hábito ela deve ser feita por no mínimo 21 dias. Quanto maior a complexidade, mais tempo será necessário para criar um novo ou mudar um ruim. Para ajudar neste controle vários aplicativos de habit track que podem ser úteis. Seguem alguns para você testar:
Momentum Habit Tracker | iOS – Um dos mais famosos, mas que só possui download para aparelhos com sistema iOS.
Habitica | iOS e Android – Inspirado em jogos de RPG, suas metas ficarão mais divertidas de serem atingidas.
Tanto para manter quanto para mudar hábitos, é necessária sempre uma dose de disciplina. Aproveite as dicas do artigo e comece hoje mesmo a monitorar suas ações e praticar o autoconhecimento.
*Michelli Buzogany é da equipe de inbound marketing da Penser, designer gráfica e pós-graduanda em marketing. Acredita que com sua multipotencialidade pode adicionar mais sentimento e empatia nas relações profissionais.