Mulheres na Liderança

Alguns fatores tornam a chegada das mulheres em altos cargos mais complicada: elas ganham menos quando chegam aos cargos mais altos e recebem promoções a um passo bem mais lento que homens. A licença-maternidade também é considerada um “obstáculo” nesta corrida, bem como exigências e preconceitos quanto a aparência física, como relatado nesta pesquisa de Lygia Gonçalves Costa Hryniewicz para a Fundação Getúlio Vargas. 

Apesar de exemplos ótimos de mulheres empreendedoras de sucesso, como Analisa de Medeiros Brum (diretora e presidente da empresa Happy House), Cleusa Maria (proprietária da rede Sodiê Doces) e Adriana Barbosa (criadora da Feira Preta, principal evento de cultura negra da América Latina e considerada uma das mulheres negras mais influentes do mundo), essas mulheres seguem sendo um ponto de exceção em meio a um mercado majoritariamente masculino. Se considerarmos mulheres negras, este número cai ainda mais. Em uma pesquisa do Instituto Ethos feita com 548 diretores, apenas 0,4% eram mulheres e negras.

Mulheres na Liderança

 

Enquanto homens acreditam que as mulheres estão representadas nas lideranças das empresas, um estudo feito pela consultoria McKinsey comprova que para cada 10 cargos de chefia, apenas um é ocupado por mulher. Já contamos aqui que manter uma equipe diversa pode fazer sua empresa alcançar ótimos resultados e, no caso das lideranças, as mulheres podem alavancar seus resultados. Veja alguns dados:

Crescimento maior e sustentável

De acordo com estudos feitos pela ONU, resultados de empresas que possuem mulheres em posição de liderança são até 20% melhores. Organizações que são constituídas por pelo menos 30% de mulheres têm 1,4 vezes mais chances de ter um crescimento sustentado e lucrativo.

Maior Inteligência Emocional

Mulheres apresentarem níveis mais altos de inteligência emocional e autoconsciência.Uma pesquisa feita pelo Hay Group com mais de 50 mil profissionais em 90 países, aponta que mulheres conseguem empregar de forma mais eficaz competências emocionais e sociais que têm relação com uma liderança mais eficiente.

Imagem forte e autêntica

Apesar de homens e mulheres serem líderes igualmente efetivos(American Psychological Association), mulheres tendem a ter um perfil de liderança transformacional. Elas servem de exemplo, motivam e ajudam funcionários a desenvolver habilidades, a serem criativos e dedicados.

O mundo muda a passos lentos e mulheres buscam na sororidade e na empatia mudar este cenário, em ações como o projeto 65/10, uma consultoria que estuda o comportamento das mulheres e movimentos sociais para auxiliar na geração de soluções melhores para mulheres. A ideia surgiu do número muito pouco expressivo de mulheres presentes entre profissionais criativos na área e marketing do Brasil: 10%. Como fazer com que elas se sintam representadas em materiais publicitários sendo que raramente vão participar de suas criações?

A cada dia mulheres provam seu valor no mercado de trabalho, encontrando jeitos para se adequar às mudanças e inovações que vão surgindo, mostrando que são competentes e ótimas líderes. Cabe às empresas fazerem sua parte e permitirem que fatores que tornam a corrida desigual sejam extintos, tornando as lideranças um bom lugar para elas, assim como para eles. 

 


 

*Michelli Buzogany é da equipe de inbound marketing da Penser, designer gráfica e pós-graduanda em marketing. Acredita que com sua multipotencialidade pode adicionar mais sentimento e empatia nas relações profissionais.

 


 

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